segunda-feira, 30 de maio de 2011

África em Debate

A África Subsaariana

Até meados do século XIX, a presença dos europeus na parte ocidental do continente africano se limitava a algumas feitorias e colônias posicionadas no litoral, geralmente em locais estratégicos para o desenvolvimento do comércio. A costa atlântica integrou-se ao comércio internacional como fornecedora de escravos para os europeus. Os Estados africanos atuais foram criados pelas potências européias, que desde o século XV exploravam a costa africana em busca de riquezas e de escravos e que, no século XIX e no XX, traçaram as políticas do continente. O debate vai girar em torno desta questão, até que ponto os europeus interferiram na História da África? O que sabemos é que a África subsaariana têm elevadas taxas de analfabetismo e mortalidade infantil, endividamento externo, guerras civis, ditaduras e corrupção dos governos, expectativa de vida em torno de 50 anos, a maior concentração de Aids no mundo, este é o cenário de um continente belíssimo, cheio de riquezas naturais e culturais.

domingo, 22 de maio de 2011

Desenvolvimento e comércio na África



Desenvolvimento, comércio internacional e a África

02/04/2008

Por essa, a Europa não esperava: países africanos dizem ‘não’ à proposta de comércio com o Velho Continente, por ocasião da Segunda Conferência de Cúpula “União Européia África’, ocorrida em Lisboa, em dezembro de 2007.

Como surgiu essa parceria que teve suas condições agora negadas? O comércio entre o bloco europeu e países africanos é feito através dos chamados Acordos de Parceria Econômica (APE), segundo a Convenção de Cotonu (2000). A Convenção de Cotonu foi assinada em 23 de Junho de 2000, na cidade de Cotonu, no Benim, por um período de 20 anos e revisto pela primeira vez em 2005.

Essa Convenção pretende promover e acelerar o desenvolvimento econômico, social e cultural dos Estados ACP (África, Caraíbas e Pacífico) através dos acordos denominados APE, firmados com a União Européia. O bloco parte do pressuposto que o comércio é catalisador do crescimento e da redução da pobreza nos países em desenvolvimento, mas que isso sempre deve estar amparado pelo reforço das regras aplicáveis ao comércio internacional.

Nesse sentido, se a Europa coopera, os países em desenvolvimento também precisam suprimir limitações aos produtos europeus. A promessa de parceria da Europa com a África é antiga e iniciou com a Convenção de Yaoundé em 1964, seguida de quatro Convenções de Lomé, a última das quais terminou a sua vigência em 29 de Fevereiro de 2000.

A OMC (Organização Mundial do Comércio) considerou contrário às regras internacionais os acordos de comércio no âmbito do chamado Regime de Comércio Preferencial, motivando os acordos APE. Para tanto, 13 países africanos já tinham assinado os novos acordos, mas o Senegal, a Nigéria e a África do Sul resistiram à aprovação em dezembro de 2007, por considerarem que a imediata liberalização das trocas comerciais poderia trazer efeitos negativos aos frágeis setores da agricultura e da indústria.

Segundo o site de notícias ‘Bissau digital’ (http://www.bissaudigital.com), o presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, deixou claro que o APE não servia aos objetivos africanos no que respeita à cooperação com a UE. “Não aceitamos o APE. Isto é democracia. Para nós acabou. Pedimos à União Europeia que inicie novas negociações com a União Africana sobre os acordos comerciais entre os dois continentes.”

Ignacio Ramonet, do Jornal Le Monde Diplomatique Brasil, assevera que os conflitos mais sanguinários terminaram, as democracias consolidaram-se e as economias cresceram, afasta-se o tempo no qual a Europa podia coagir seus parceiros a quaisquer condições comerciais. “Já vai longe o tempo em que a Europa podia impor desastrosos programas de ajuste estrutural. A África agora os repele.”

As exportações da União Européia para a África passaram de 66,4 bilhões de euros em 2000 para 91,7 bilhões de euros em 2006, representando 7,9% do total das trocas comerciais européias. A União Européia (UE) é o maior parceiro comercial da África, mas os dois lados caracterizam-se pela desigualdade. Por um lado, a UE com os 27 membros dela conta com a metade dos membros do clube das nações mais ricas e poderosas do mundo, o G-8 (Alemanha, França, Grande Bretanha e a Itália). Do outro lado, 13 dos 16 países africanos que discutem os termos das negociações representam os mais pobres do mundo, segundo um relatório das Nações Unidas.

De fato, se lembramos que o acordo de Cotonu (ou Cotonou) foi assinada nesta cidade, a maior do Benim, mas que em 1883 foi ocupada pelos franceses, é considerada barulhenta, poluída e acinzentada, vislumbra-se o quanto a realidade africana e européia se afastam até mesmo nos detalhes.

Comércio justo não é comércio imposto, coagido ou articulado. Comércio justo exige diálogo, concessões mútuas e boa-vontade, podendo – muitas vezes – também passar por um ‘não’.

Enviada pela professora Maria do Socorro do Carmo e Cruz

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Clima, Hidrografia da África

A África, ou continente africano, está localizada na zona intertropical do planeta e por isso o território está estabelecido nos dois hemisférios (sul e norte), devido a esse fato é cortado pelo paralelo do Equador na parte central do mesmo, além do meridiano de Greenwich que o atravessa a oeste. O Continente Africano ocupa uma área de 30,2 milhões de quilômetros, que equivale a aproximadamente 20% das terras emersas contidas na Terra. Esse extenso território abriga 53 países independentes. O litoral africano possui 27 mil quilômetros de extensão e nesse praticamente não existe acidentes geográficos, fato que não favorece o surgimento de portos naturais ou penínsulas, isso quer dizer que é pouco recortado. A África é privilegiada quanto à extensão territorial, tal fato favorece a abrangência de grandes ambientes naturais, tais como a floresta da bacia do Congo e o deserto do Saara, esse continente abriga uma grandiosa biodiversidade, proveniente fundamentalmente da localização geográfica que favorece uma enorme insolação e elevadas temperaturas. A seguir alguns aspectos de âmbito natural existente ao longo de todo Continente Africano. Relevo A formação geológica, mais precisamente do relevo, é bastante antiga e passou por grandes processos erosivos ao longo do tempo. Em geral, o relevo que predomina na África é o planalto de forma aplainada devido os processos erosivos. O planalto é cercado por um conjunto montanhoso que apresenta ora em forma de cadeias ora em forma de maciços. Nesse sentido, os relevos são classificados em compartimentos, no qual os principais são respectivamente: • Cadeia do Atlas: conjunto montanhoso localizado ao norte do continente, lugar onde se encontra o Marrocos até a Tunísia. Essa característica de relevo corresponde a um dobramento moderno, isso resulta em grandes altitudes, uma vez que não passaram por processos erosivos, desse modo em alguns pontos a elevação pode alcançar 4 mil metros. • Cadeia do Cabo: conjunto de montanhas que se encontra no litoral sul do continente, possui uma formação relativamente antiga, o que proporciona elevações modestas. • Maciço da África Centro-Oriental: conjunto de montanhas que se formou por meio de erupções vulcânicas, esse tipo de relevo apresenta-se desde a Somália até a Tanzânia, adjacente ao Oceano Índico. Na região destaca-se o Rift Valley no qual é possível encontrar os pontos mais elevados do relevo africano, como o Quilimanjaro (5 895 m) e o Quênia (50197). • Maciço da África Centro-Ocidental: corresponde a um conjunto de montanhas estabelecido na costa atlântica no qual se destacam o Fouta, Djalon, Maciço de Camarões. Essas são formações antigas e automaticamente geram elevações bastante modestas que ultrapassam os 2,5 mil metros de altitudes. Hidrografia A África possui um dos maiores rios do mundo, além de importantes lagos, nesse sentido a seguir alguns dos principais existentes no continente: • Vitória: corresponde a um lago que configura como o maior do continente, banha os territórios da Tanzânia, Quênia e Uganda. • Tangancia: é um lago que banha as nações do Burundi, Tanzânia, Zâmbia e a República Democrática do Congo, é um dos mais profundos do mundo com cerca de 1.435 metros. • Niassa: lago que ocupa áreas em países como Malavi, Tanzânia e Moçambique. • Turkana: lago de água salgada que abrange o território do Quênia e Etiópia. • Alberto: lago que está localizado ao norte do continente onde estão situadas áreas dos países de Uganda e a República Democrática do Congo. A hidrografia do continente africano não se restringe somente aos lagos, uma vez que existe uma grande quantidade de rios de suma importância paro o povo. A partir dessa consideração conheça alguns dos rios que mais se destacam nessa parte do planeta: • Rio Nilo: segundo maior em extensão no mundo, com 6. 695 km, e primeiro no Continente Africano, desenvolve uma grande influência nos países por onde passa, especialmente o Egito. • O Rio Níger possui 4.184 km de extensão, nasce no leste da África e corta Mali, Níger e Nigéria. • Rio Zambeze: rio de grande importância, especialmente no sul do continente, sua nascente está localizada no Zâmbia e percorre as terras de Moçambique até atingir o Oceano Índico. • Rio Congo-Zaire: possui 4.600 quilômetros que nasce no Zâmbia e corta a República Democrática do Congo e deságua no Golfo da Guiné. Clima Como já foi citado, o clima do continente está ligado diretamente à localização geográfica, diante disso e de outros fatores o clima dessa região do planeta oscila desde intertropical, mediterrâneo e semi-árido. Grande parte do território está situada geograficamente na zona intertropical da Terra e recebe uma enorme quantidade de calor, diante disso as temperaturas anuais no continente são sempre acima dos 20ºC, outro fator ligado à dinâmica do clima na África é o relevo, mais precisamente as cadeias de montanhas que impedem que massas de ar ingressem no interior alterando a configuração do clima. Existe uma enorme disparidade quanto à incidência de chuvas no continente, enquanto existem elevados índices pluviométricos nas áreas intertropicais, outras convivem praticamente com ausência desse fenômeno natural, como no caso dos desertos. A predominância de climas na África acontece de forma distinta, desse modo apresenta clima equatorial e ocorre principalmente na parte central do continente, com temperaturas que variam entre 25ºC e 30ºC, e chuvas entre 2.000 e 3.000 mm ao ano.
Floresta equatorial do CongoO clima tropical predomina em áreas ao redor das florestas equatoriais, as temperaturas anuais giram em torno de 22ºC e 25ºC e chuvas entre 1.200 e 1.400 mm ao ano.

Deserto do SaaraO clima desértico ocorre no deserto do Saara, no norte do continente, e também nos desertos do Namíbia e Calaari. O clima subtropical predomina em áreas restritas do continente, nas faixas do extremo norte e sul, as temperaturas variam entre 15ºC e 20°C ao ano. Vegetação As vegetações que compõe o território africano variam de acordo com o clima, dessa forma, em lugares de clima tropical a cobertura vegetal que apresenta é a savana. Em áreas desérticas, como no Deserto da Namíbia, ocorrem após as chuvas alguns arbustos e nas zonas intertropicais desenvolvem vultosas floretas equatoriais.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

AIDS E A ÁFRICA

A AIDS é vista atualmente como uma ameaça ao continente africano, é uma tragédia sem previsões que assola grande parte dos países, pois diminui suas taxas de natalidade. A AIDS é uma doença contagiosa que pode ser adquirida através de relações sexuais sem uso de preservativos, transfusão de sangue, drogas injetáveis com agulhas usadas. Ainda sem cura, atinge milhões de pessoas na África Subsaariana, o problema é tão grave que de cada cinco mortos um é de decorrência da AIDS. Nos países Zâmbia e África do Sul, cerca de 20% de toda população adulta e jovem encontra-se contaminada com a doença; em Botsuana, cerca de 39% da população entre 15 e 49 anos estão com a doença e em Lesoto e Zimbábue, o percentual é de 20%, esses são dados da OMS (Organização Mundial de Saúde). O governo do Quênia, diante do flagelo provocado pela doença, sugeriu de forma ingênua que a população deixasse de fazer sexo por um período de dois anos. Segundo o governo, esse tempo serviria para diminuir a expansão do vírus, já que entre a população de 30 milhões de habitantes, 3 milhões estão infectados. O índice de pessoas contaminadas está crescendo, em 2001, aproximadamente 5,3 milhões pessoas contraíram a doença dos quais, segundo a OMS, menos de 1% realizaram o tratamento, o restante provavelmente morre sem saber sequer que tinha a doença.
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Notícias de Uganda

Caros amigos,



Frank Mugisha e outros corajosos defensores dos direitos humanos entregando nossa petição ao parlamento ugandense logo antes de os líderes desistirem da lei de pena de morte a gays.
A lei homofóbica de Uganda caiu! Parecia que seria aprovada na semana passada, mas depois da petição com 1,6 milhão de assinaturas entregue ao parlamento, das dezenas de milhares de chamadas telefônicas para nossos governos, das centenas de reportagens na mídia sobre nossa campanha e de uma manifestação global massiva, os políticos ugandenses desistiram da lei!

Estava prestes a ser aprovada -- extremistas religiosos tentaram aprovar a lei na quarta-feira, e então concordaram com uma sessão de emergência sem precedentes na sexta-feira. Mas a cada vez, no espaço de algumas horas, nós reagimos. Um enorme parabéns a todo mundo que assinou, ligou, encaminhou e doou para essa campanha -- com sua ajuda, milhares de pessoas inocentes na comunidade gay de Uganda não acordam nessa manhã enfrentando a execução apenas por causa de quem escolheram amar.

Frank Mugisha, um corajoso líder da comunidade gay em Uganda, enviou-nos essa mensagem:

"Corajosos ativistas LGBT ugandenses e milhões de pessoas ao redor do mundo ficaram juntos e enfrentaram essa horrenda lei homofóbica. O apoio da comunidade global Avaaz pesou na balança para evitar que essa lei fosse adiante. A solidariedade global fez uma enorme diferença."

O Alto Representante da Secretaria de Negócios Estrangeiros da União Europeia também escreveu para a Avaaz:

"Muito obrigado. Como vocês sabem, em grande parte graças ao lobby intensivo e esforço combinado de vocês, de outros representantes da sociedade civil, da União Europeia e outros governos, mais nossa delegação e embaixadas no local, a lei não foi apresentada ao parlamento esta manhã."

Essa luta não acabou. Os extremistas por trás dessa lei podem tentar novamente dentro de apenas 18 meses. Mas essa é a segunda vez que ajudamos a derrubar essa lei, e nós vamos continuar até que os propagadores do ódio desistam.

Transformar as causas mais profundas da ignorância e do ódio por trás da homofobia é uma batalha histórica e de longo prazo, uma das grandes causas da nossa geração. Mas Uganda tornou-se uma linha de frente nessa batalha, e um símbolo poderoso. A vitória lá ecoa através de muitos outros lugares em que a esperança é extremamente necessária, mostrando que bondade, amor, tolerância e respeito podem derrotar ódio e ignorância. Novamente, um enorme obrigado a todos que tornaram isso possível.

Com enorme gratidão e admiração por essa incrível comunidade,

Ricken, Emma, Iain, Alice, Giulia, Saloni e toda a equipe Avaaz.

Destaques na mídia:

Uganda adia votação de lei que prevê a pena de morte para homossexuais:
http://br.noticias.yahoo.com/uganda-adia-vota%C3%A7%C3%A3o-lei-prev%C3%AA-pena-morte-aos-215904319.html

em Inglês:
Lei homofóbica engavetada:
http://www.bbc.co.uk/news/world-africa-13392723

A resposta da Avaaz ao resultado no The Guardian:
http://www.guardian.co.uk/world/2011/may/13/uganda-anti-gay-bill-shelved

Presidente ugandense não apoiou a lei por causa da "crítica dos grupos de direitos humanos":
http://www.sfgate.com/cgi-bin/article.cgi?f=/n/a/2011/05/13/international/i042638D37.DTL

Lei homofóbica adiada em meio a nossa manifestação:
http://www.news24.com/Africa/News/Uganda-shelves-anti-gay-bill-20110513

Lei "matem os gays"de Uganda derrotada:
http://af.reuters.com/article/topNews/idAFJOE74C0HP20110513

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A diversidade Natural da África

Recortada ao meio pela linha do Equador e pelos Trópicos de Câncer e de Capricórnio, a África tem extensão semelhante no sentido norte a sul e leste a oeste. Em função dessas características, observa-se uma simetria na distribuição das paisagens naturais africanas, tanto para o norte quanto para o sul.
A distribuição das principais formações vegetais na África está bastante relacionada com a variação climática latitudinal. A faixa de clima equatorial é dominada pelas florestas equatoriais; à medida que o clima se torna mais seco, observa-se uma sucessão de savanas, estepes e desertos. Tanto no sul como no extremo norte, há ocorrência de vegetação mediterrânea arbustiva e arbórea.

domingo, 15 de maio de 2011

Lei que prevê o estudo de História e Cultura africana nas escolas


Mensagem de vetoAltera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:

"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
§ 3o (VETADO)"
"Art. 79-A. (VETADO)"
"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’."

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182o da Independência e 115o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque

Texto enviado pela Sandra, membro do grupo Geografia em Ação - REDEFOR

Relevo da África

A base geológica do relevo africano é muito antiga e há 200 milhões de anos fazia parte, junto com a América do Sul, do supercontinente de Gondwana, um continente bastante desgastado pelas forças exógenas ao longo de milhões de anos. Predomina na sua paisagem os planaltos aplainados e baixos entremeados de planícies sedimentares, mas existe algumas formações elevadas datadas do terciário como a cadeia do Atlas, o Planlato da Etiópia, os Montes Tibest, o Planalto de Biê e os Montes Drakensberg.

África

Posição Geográfica

A África é um grande continente, com mais de 30 milhões de quilômetros quadrados. É banhada pelos oceanos Atlântico (oeste) e Índico (leste) e pelos mares Vermelho (nordeste) e Mediterrâneo (norte). Três paralelos cortam o continente: o Equador e os trópicos de Câncer e de Capricórnio, e essa localização favorece sua diversidade botânica e climática. Por seu território passa o Meridiano de Greenwich (Argélia, Mali, Burkina Fasso e Gana), seu litoral tem poucos recortes com uma extensão de mais de 27 mil km, possui uma grande ilha, Madagascar, separa pelo continente pelo canal de Moçambique, com uma grande importância estratégica.